Timestamps Artisans + GSK M107 Collection
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Idea23 Marbled HHKB HiPro Keycaps
Realforce R1 Beige Keycaps (87u or 86u)
Ivory Printed HHKB Keycaps
GMK Hyperfuse Accent Kit
GMK Yuri Icons, Novelties
GMK Carbon R2 Novelties, Rolling Bones, 6u Spacebars
GMK Laser Laserwave Dusk & Dawn Translucent kits

Item	Description	Price (Inclusive of PayPal fee, exclusive of Shipping fee)
HHKB Snow 25th Ann.	Printed case, blank caps. 25th Ann. "Fn" key in place of the blank "Fn" key. Stock/unmodded. Has coldtop sticker on the bottom, removable. Comes with box. https://imgur.com/a/kzgzVSg	$315
Unfinished/Raw Norbauer Data Pad	Unfinished Aluminum Data Pad. Raw SS Backplate. No Norbauer box. Comes with Folio, extra parts. Can sell as is case only, or with a 23ub (stock, lubed the 2u stab, unsilenced) https://imgur.com/a/xV4Om8Q	$350 or $440 with 23ub
GMK Noire Salvuns	Alu, Brass, Copper	$40 for alu, $50 for brass/copper
GMK Redacted Base + Novs + Bars + Add-on	Base has very light shine on some alphas	$250
GMK Camping R2 Base + Novs	Base has light/moderate shine. Missing normal backspace, novs includes Novelty backspace. Ships in bags	$175
GMK Camping LuxCables Collab	Used sparingly, coil in good condition/holds really well	$55
GMK Sloth Novs	Sealed	$45
GMK Norse 1u Alu RAMA	Like new, mounted once	$40
GMK Norse Spacecables Collab	Like new, unused	$55
GMK Metropolis R2 Base	Sealed	$115
GMK Metropolis R2 Novelties	Sealed	$45
GMK Metropolis 2.25u Enter RAMA	BNIB	$50
GMK Metropolis 1u RAMA	BNIB	$40
GMK Yuri 40s Kit	Sealed	$45
GMK Awaken Mainframe Base	Very light shine, ships in bags	$100
KBDFans HiPro Caps	The original run. All inclusive kit. Has 3 caps with broken stems, reparable with provided super glue.	$80

Artisans:

Maker + Sculpt	Colorway	Price (Inclusive of PayPal fee, exclusive of Shipping fee)
Melonkeys Hayabusa	Dustbusa	$55
Lividity Observer	Julius	$55
SodieCaps Crescent Cap v2	Ashes of Ariandel	$55
Lividity Shriek	Companion	$55
404artisans INKM	Pennywise	$35
Destroyer Caps Rawr	Clarblart	$35
Melonkeys Suika	Laser	$75
Melonkeys Sumo	Laser	$75
Melonkeys Kamikaze	Laser	$75
Archetype Kolkrabba (Smooth boi)	Doughboy	Trade towards wishlist: https://imgur.com/a/mVeEz4t
Archetype Kolkrabba (Smooth boi)	Chronos	$45
Archetype Logo	Retrowave Purple	$20
Hungry Hustlas Conchas	Pink/White, Black/Grey, Tri-color	$25/ea
Rama Wave Seq2 Br Matte	Gold	$60
Hibi x JWST	-	$45
Namong Lessy w/ Sunglasses	Rudy	$85

M107 Collection:
Selling my GSK M107 collection. Here's an image that lists which are currently available in this collection. Asking $95/cap if you purchase the whole collection (23 caps). If you buy the whole collection I will cover shipping and insurance cost within CONUS (signature will be required, package will be massive). Every single one has its own box/auth card/sticker, except for Hyperfuse which is missing the sticker. No cracked stems. Only a handful were ever mounted. If you're interested in only select caps, feel free to PM me and we can work something out. There's 2 Wonder Woman caps in there. If you buy the whole collection, I will just throw the extra one in for free.
If the collection gets broken up, I will update availability below:
All available as of 1/13/23.
Light & Dark Carbon, Patina, and Laser sold as of 1/18/23. Daruma sold as of 2/9/23. No Face, Totoro, Drac, and Frankenstein sold as of 2/14/23. Bob, Buzz, and Thanos sold as of 2/20/23. Cheshire sold as of 3/3/23.
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I recently posted about my father dying after 28 years of NC. He was a real piece of shit and I wanted absolutely zero to do with him and as callous as it sounds, was relieved to hear that he died. Now I have very low-contact extended family members coming out of the woodwork who are making me feel bonkers. One aunt told me how he quit drinking & smoking 3 years ago and “was doing so good.” They wrote an obituary for him that included my children’s names as his grandchildren, even though they barely know of his existence. My aunt who was closest to him has planned his wake on my birthday! I’m his only child, so I can’t help but think this was on purpose. Will the mind games ever stop?

O GRANDE CLICHÊ COPERNICANO

Bom dia pessoal,
Traduzo um artigo que julgo interessante para todos, ateus e religiosos, “The great Copernican cliche” [O grande clichê copernicano], de Dennis R. Danielson. Cheguei até ele por acaso, estava procurando um artigo citado como referência, ‘‘Geocentrism as a Humiliation for Man”,[Geocentrismo como a humilhação da humanidade], de um grande intelectual, Rémi Braque, que, aliás, têm uma história do ateísmo concisa e interessantíssima que um dia, sobrando-me tempo e faltando-me vagabundagem, pretendo trazer aqui. É o tipo de artigo que eu gosto, informativo, que não busca convencer, buscando aquilo que nos une enquanto buscadores da verdade e não aquilo que nos separa [nossas posições de, ora religiosos, ora ateus].
Sei que o texto já é longo, mas não resistirei em fazer alguns apontamentos. O caso do “clichê” de Copérnico é sintomático da perda da visão simbólica, que podemos rastrear até Galileu [mas que, por sua vez, Galileo é, igualmente, causa e sintoma, 1 de Abril eu começo minhas férias, parece mentira, e tentarei traduzir e explicitar melhor o porquê disso aqui]. É pressuposto, justamente por isso, que se perca a noção real do que aconteceu (pois a mesma envolveria o conhecimento simbólico), gerando a criação de ficções que se espalharam, e isso eu acrescentaria às pertinentes observações de Dennis R. Danielson [ou seja, esse clichê é, justamente, uma dessas ficções, surgidas pela perda da cosmovisão antiga, das condições de sua inteligibilidade]. Por outro lado, como veremos no hino de Copérnico, ele mesmo pode ter iniciado, sem querer, a inversão do eixo axiológico (quanto ao valor) da centralidade, relendo em português noto que Dennis insinuou isso, o mesmo quanto a Kepler. De toda forma, como citei no último post, o livro “The Crisis of the Religious Symbolism”, a crise do simbolismo religioso, de Jean Borella, parece-me fundamental para entender esse imbróglio.
Pode-se dizer que não há nada de simbolismo envolvido, que a ausência de sentido da centralidade, de qualquer forma e por si mesma, agride a visão espiritual, como encontramos na física mais recente, onde a noção de centro do universo não faz sentido, ou se alterou profundamente, pelos avanços técnicos que nos abrem perspectivas infinitas. Essa leitura também está equivocada. Pois o próprio infinito se harmoniza com a visão simbólica, traduzo brevemente um trecho de Jean Borella no livro supracitado:
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“Em seu artigo ''L'infini pascalien'', Magnard aponta quão diferentes são as reações de Nicolau de Cusa e Pascal quando confrontados com a infinitude do universo. Para o cardeal, "O universo (infinito) é uma figura da superabundância de Deus, que uma pessoa, onde quer que se encontre, experimenta como uma espécie de júbilo" (3). "Quando Pascal chora que 'o silêncio eterno desses espaços infinitos o aterroriza', ele está apenas expressando a sensação de vazio deixada pelo afastamento de Deus?” (p. 4). O motivo dessa diferença é que Galileu e a negação do mundo teofânico estão entre eles, os separando. Nós não achamos que Pascal está expressando seu sentimento pessoal aqui, mas a de qualquer pessoa ciente de as consequências cosmológicas da revolução galiléia: cf. infra, 85-86, nn 1, 3.”

De toda forma, digressões a parte, a situação que nos encontramos [ateus e religiosos] não é a de dois logicistas analisando a lógica de um argumento onde ambos, compartilhando das mesmas premissas, buscam formalizá-lo perfeitamente, como se tratassem da mesma ciência, como se fossem dois físicos lidando com uma questão técnica. Mas é, ao contrário, uma situação cujo modelo mais exato seria etnológico, como o encontro e o diálogo de duas cosmovisões, duas culturas, que são diversas, falam duas linguagens, lidando com significados diversos. Como se um biólogo tentasse conversar com um físico quântico, ou um grego antigo com um sertanejo.
A lógica, e aqui creio que muitos se equivocam, não é um ponto arquimédico de comparação, antes, se fundamenta [a lógica] em premissas intuitivas que, por sua própria natureza, são indemonstráveis, pois sempre chegará um momento em que diremos, “isso é assim, pois simplesmente é assim” [que são as premissas, os princípios primeiros, indemonstráveis]. A lógica se sustenta nas premissas, elas mesmas indemonstráveis, muitas vezes as premissas se sustentam em ficções, a questão da inteligência é, intuitivamente, criticar as ficções, aprendendo a realidade das premissas e, após, refletir, formalizar o discurso.
Essa visão epistemológica [sobre o conhecimento] é, de certa forma, uma psicologia da suspeita, não sem uma dose salutar de ceticismo [quem me acompanha sabe como ressalto as ficções, as autointerpretações, como nocivas e, mesmo assim, hegemônicas, tanto no lado dos ateus, tanto no dos religiosos] e, ao mesmo tempo, privilegio a intuição, o que é típico da cosmovisão clássica.
É necessário, portanto, não discussão ou formalismo lógico, mas justiça e, para realizar a comparação, a própria intuição, abertura para essa outra realidade, mesmo que a achemos consistir, meramente, em ficções culturais (caso seja uma ilusão a cosmovisão tradicional e as religiões). A justiça se relaciona ao não falseamento da outra posição e o reconhecimento da ocultação/revelação de Deus, ou seja, a dificuldade intrínseca de sua apreensão para a humanidade (o que os religiosos devem admitir, não é fácil conhecer Deus). Ser justo, porém, não é tratar igualmente ambas as visões (a antiga e a moderna), de fato, cada um julga sua cosmovisão superior, e dar à cada um o que lhe cabe é a dificuldade própria da justiça.
A lógica, assim como a ciência empírica, não prova “de uma vez por todas” [e não é necessário ser um grande historiador da ciência, da filosofia ou da lógica para percebê-lo, aliás, não existe nenhuma prova “de uma vez por todas” fora da apreensão vital e concreta de cada indivíduo em busca da verdade], mas, são as ciências empíricas e a lógica instrumentos formais/heurísticos, de descoberta e interpretação, essa é a estrutura delas enquanto método [o que “prova”, se quisermos dizer assim, é a apreensão intuitiva de uma autoevidência que a lógica torna explicita, mas que, mesmo assim, as pessoas podem encontrar argumentos para duvidarem, a intuição é o espírito do que, na lógica, é a letra morta, parafraseando o texto bíblico]. Então, por que discutimos utilizando-se de duas coisas que, em si mesmas, não possuem essa natureza definitiva? [pois sempre discutimos em torno da ciência e da lógica].
Tudo, então, está invertido, ao invés de aprendermos a outra cosmovisão, entendermos suas premissas, aquilo que ela quer dizer, para depois formalizar, o que pode ser feito de diversas formas diferentes, por diversas linhas argumentativas [de fato, é uma falácia dizer que algo está errado porque uma determinada formulação é ilógica ou falaciosa, o que se espera é que uma verdade possua alguma formulação lógica, mas não é necessário que a pessoa a conheça, e nem toda verdade possui essa formulação, a depender de como pensamos as premissas, que, por definição, não são formuláveis]. Mas não, buscam primeiro um ARGUMENTO IRREFUTÁVEL para, supostamente, depois começarem a estudar a cosmovisão e a premissa do outro, mas isso é estritamente impossível, e a razão é simples, pois justamente as premissas são diferentes, e jamais será considerado um argumento irrefutável e, igualmente, não sendo movidos por argumentos tais, jamais estudarão a outra visão, a única coisa que permitiria que fossemos justos na avaliação. Enfim, a mania de ser lógico é, às vezes, simplesmente um costume bárbaro para ignorar, é uma medida sanitária.
Bem, falei demais. Espero que o artigo traga algo de interessante para alguém. Um grande abraço. [Não traduzi as referências por preguiça, o texto com as referências pode ser encontrado em https://pt.scribd.com/document/374829717/76333308-The-Great-Copernican-Cliche-Daniel-Son-2001-pdf]
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O GRANDE CLICHÊ COPERNICANO

Por Dennis R. Danielson

Departamento de Inglês, University of British Columbia, Vancouver, British Columbia V6T 1Z1, Canadá (Recebido em 20 de março de 2001; aceito em 11 de abril de 2001)
RESUMO: Por mais de três séculos, cientistas, historiadores e divulgadores da ciência têm repetido a afirmação de que Copérnico “destronou” a Terra de sua posição central “privilegiada” no universo. No entanto, uma pesquisa da filosofia natural pré-copernicana (que via a Terra como localizada em uma fossa cósmica) e do próprio relato dos copernicanos sobre o significado axiológico da nova astronomia heliocêntrica (que exaltava a terra à dança das estrelas) demonstra que o clichê sobre o "rebaixamento" da Terra é injustificado e deve ser descartado. © 2001 Associação Americana de Professores de Física.
u/DOI: 10.1119/1.1379734#
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I. INTRODUÇÃO: A NECESSIDADE DO TRABALHO DE ZELADORIA

A principal preocupação deste artigo é o tipo de coisa que acontece com alguma teoria física perfeitamente boa quando ela é interpretada, seja por especialistas ou por divulgadores, de maneira pouco rigorosa ou desinformada para significar algo que não significa. Um exemplo familiar desse fenômeno é como a teoria da relatividade einsteiniana é aproveitada por aqueles que desejam, em qualquer domínio - moral, psicológico ou mesmo físico - apoiar a afirmação de que "tudo é relativo". Richard Feynman, para mencionar apenas um exemplo estelar, lidou de forma seca e decisiva com o que ele chama de "filósofos de coquetéis", que promovem essa interpretação da relatividade. Não há "nada mais profundo na maior parte da filosofia que se diz ter vindo da teoria da relatividade", afirma Feynman, "do que a observação de que 'uma pessoa parece diferente de frente e de costas;''' porém, de fato, no que diz respeito à física, ''não é verdade que 'tudo é relativo.'''[1]
De maneira semelhante, gostaria de convidar ao escrutínio — e, em última análise, à rejeição — do que argumentarei ser uma interpretação não trivialmente errônea de outro desenvolvimento muito anterior na física e na cosmologia: a revolução copernicana. Ao fazê-lo, tentarei, em minha função de historiador intelectual, realizar um pouco de trabalho de zeladoria que, espero, possa ser útil para a comunidade de físicos e outros. Resumindo, tentarei começar a varrer o que chamo de o grande clichê copernicano, que por um bom número de anos, até séculos, tem obstruído nossa compreensão da história da astronomia e da história em geral.
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Em sua forma mais popular, a alegação errônea que desejo enfrentar frequentemente aparece lado a lado com outra que mencionarei apenas de passagem, e apenas com referência à sua expressão além dos círculos científicos. No filme de ficção científica de Hollywood de 1997 chamado “Homens de Preto”, o personagem principal, Agente Kay, que está liderando a tentativa da humanidade de se defender contra "a escória do universo", a certa altura tenta mapear o progresso humano declarando que Há 500 anos, todos pensavam (1) que a Terra era plana e (2) que éramos o centro do universo.
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A primeira dessas duas afirmações é realmente muito fácil de descartar - pace George e Ira Gershwin, que escreveram, em uma canção popular, "Eles todos riram de Cristóvão Colombo / Quando ele disse que o mundo era redondo". Não duvido que alguns dos contemporâneos de Colombo possam ter pensado que a Terra era plana. Por outro lado, eu apostaria que, em um raio de 10 milhas de onde você mora, você poderia encontrar alguém que acredita em uma Terra plana até hoje. Se estivermos comparando pessoas educadas com pessoas educadas, no entanto, podemos mostrar prontamente como Aristóteles no quarto século a.C. ensinou que a Terra é esférica, e como Eratóstenes no início do século II a.C. desenvolveu um método para calcular, com bastante precisão, a circunferência da Terra esférica.(2)
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Mas aquela segunda afirmação do agente Kay em “Homens de Preto”, aquela sobre nós não sermos mais "o centro do universo", levará um pouco mais de esforço para colocar na lixeira - e um pouco mais de tempo - simplesmente porque ainda está tão firmemente apegado a formas comuns, respeitáveis ​​e até reputadas como científicas de pensar sobre a história da astronomia.
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Permita-me um momento de reflexão: quantas vezes você já ouviu ou leu que Copérnico destronou a humanidade removendo a Terra do centro do universo? É uma afirmação que se ouve não apenas nos filmes B de Hollywood, mas também de fontes mais respeitáveis ​​cientificamente. A maioria dos textos de ciências do ensino médio parece dizer isso, assim como muitos programas de estudos de "Astronomia 101" de nível universitário. Qualquer um que escreva sobre a história da ciência parece obrigado a dizê-lo, incluindo cientistas proeminentes que interpretam com autoridade essa história para um público mais amplo. Em 1973, em uma série de palestras públicas marcando o 500º aniversário do nascimento de Copérnico, Theodosius Dobzhansky declarou que, com Copérnico, a Terra foi "destronada de sua suposta centralidade e preeminência".(4) Talvez a mais famosa de todos, Carl Sagan descreveu o copernicanismo como o primeiro de uma série de "Grandes Rebaixamentos ... entregues ao orgulho humano". E a mesma afirmação geral continua a ser repetida ano a ano, seja em relatos populares ou nos escritos dos cientistas mais eruditos, como, por exemplo, no pronunciamento do astrônomo real da Grã-Bretanha, Sir Martin Rees: “Faz mais de 400 anos desde que Copérnico destronou a Terra da posição privilegiada que a cosmologia de Ptolomeu lhe conferia”. A Astronomical Society foi convidada a nomear uma lista dos "dez melhores" triunfos astronômicos do milênio - e colocada em 3º lugar o seguinte:
Não somos o centro do SISTEMA SOLAR (Copernicus, 1500) ... UNIVERSO (Digges, 1576) (7)
Para completar esta amostragem variada, compartilho algo que me causou particular consternação. Em outubro de 2000, a Sky & Telescope publicou uma resenha de minha própria antologia, The Book of the Cosmos. A resenha foi ilustrada com o famoso diagrama heliocêntrico do “De revolutionibus orbium caelestium” de Copérnico, acompanhado de uma legenda fornecida pelos editores da revista. Copérnico, afirmava a legenda (em parte ecoando Sagan), “foi o primeiro a empurrar a humanidade para fora de seu pedestal de ser o centro do universo”. “Tal rebaixamento celestial não caiu bem nos círculos religiosos.''(8)
Meu propósito ao citar todos esses exemplos - de pessoas que tenho em alta consideração - é ilustrar a difusão absoluta do grande clichê copernicano, que tem sido repetido com tanta frequência e por vozes tão respeitáveis ​​que agora é praticamente uma parte da mobília mental de todos. Essa, é claro, é a natureza de um clichê: é uma afirmação cuja própria frequência de repetição resulta, independentemente de sua veracidade ou falsidade, em ser repetida mais uma vez. Como esta definição admite, nem todos os clichês são necessariamente falsos. No entanto, minha tarefa de zelador aqui é tentar eliminar um clichê que é falso - e, acredito, prejudicial. O trabalho se dividirá em três momentos principais: [1] uma explicação da natureza, termos e suposições do próprio clichê; [2] um exame de algumas das características da física e da cosmologia pré-copernicanas, com ilustrações de como elas foram deturpadas ou mal compreendidas; e [3] uma visão geral de como a concepção dos próprios copernicanos sobre suas realizações vai contra as interpretações mais modernas do significado do copernicanismo. Estes serão seguidos por novas reflexões sobre a origem e o futuro do clichê. Minha suposição ao tentar essas tarefas é que, se físicos e astrônomos profissionais puderem ser alertados sobre a falácia do clichê, então, os seus dias podem estar contados.
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II. A NATUREZA DO CLICHÊ

O grande clichê copernicano tem como premissa uma equação acrítica de geocentrismo com antropocentrismo. Presume-se que, ao retirar a terra de uma localização física e geometricamente central no universo, Copérnico removeu a humanidade (anthropos), habitante desta terra, de seu lugar metafisicamente central no cosmos.
Seremos auxiliados na observação da distinção entre geocentrismo e antropocentrismo se também distinguirmos cuidadosamente entre um sentido literal e outro figurativo. Por exemplo, já estamos falando figurativamente quando dizemos que Copérnico removeu a Terra do centro do universo – pois, literalmente, a Terra não estava lá para começar e, seja qual for a localização da Terra, Copérnico não a moveu de fato! Em alguns aspectos, é claro, esse tropo é inocente o suficiente e não estou contestando, em princípio, a linguagem figurada. Mas, como tentarei mostrar em breve, corremos o risco de uma confusão séria, a menos que tenhamos cuidado ao passar do literal para o figurativo. Geocentrismo é principalmente um termo de denotação literal: a cosmologia de Ptolomeu é chamada de geocêntrica porque ele pensava que a Terra ficava literalmente, geometricamente, no centro ou no centro. Mas o antropocentrismo – como o etnocentrismo e o eurocentrismo – é um termo cuja denotação primária é figurativa e axiológica: chamar um americano de eurocêntrico é dizer que seu sistema de valores é culturalmente “centrado” no da Europa (o que quer que isso possa significar). A primeira vez que visitei Londres, Inglaterra, fui guiado por um londrino orgulhoso que me mostrou Piccadilly Circus e anunciou: ''E esse é o centro do universo.'' Ele estava, com plena consciência, falando figurativamente, e estava fazendo, talvez com um toque de autoironia, uma afirmação sobre a importância do lugar.
Agora, ao sublinhar essa distinção, é claro que não estou negando que um geocentrista também possa ser um antropocentrista. Estou simplesmente fazendo o ponto preliminar crucial de que os significados literais e figurativos não coincidem necessariamente, e que uma compreensão crítica da história do geocentrismo, bem como da rejeição do geocentrismo, deve começar observando a diferença. Em um estágio subsequente de meu argumento, apoiarei a afirmação adicional de que, para a maioria das autoridades filosóficas e astronômicas pré-copernicanas, o geocentrismo de fato não implicava e nem mesmo acompanhava reivindicações sobre a importância preeminente da Terra ou da humanidade.
Em suma, a grande preponderância de evidências que examinei sugere que a equação do geocentrismo pré e anticopernicano com o antropocentrismo, apesar da frequência com que continua a ser reafirmada, é histórica, filosófica e cientificamente insustentável. Não há, nem jamais houve no desenrolar do copernicanismo, qualquer correlação necessária entre centralidade literal, geométrica e ''centralidade'' no sentido figurado de ''importância'' ou ''proeminência''. A afirmação de um não implica a afirmação do outro, nem a negação de um implica a negação do outro.
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III. A FÍSICA DE ARISTÓTELES E O SIGNIFICADO DA LOCALIZAÇÃO DA TERRA

Antes de nos voltarmos para Copérnico e seus herdeiros imediatos, vamos revisar brevemente algumas das suposições sobre as quais repousava a cosmologia ptolomaica e pré-copernicana. Uma olhada em um aspecto da física aristotélica nos levará imediatamente a outra distinção que os intérpretes modernos muitas vezes não conseguem observar.
Já ilustrei da Sky & Telescope e do H.A.D. Notícias de como tendemos a descartar a preposição ‘‘no’’ ou ‘‘para”’ ao descrever o geocentrismo: Dizemos, ‘‘para Ptolomeu, a terra era o centro do universo.’’ Não estou apenas dividindo os cabelos aqui [NOTA DO TRADUTOR: fazer distinções desnecessárias entre as coisas quando as diferenças entre elas são tão pequenas que não são importantes]. Tecnicamente, Aristóteles e Ptolomeu não acreditavam que a Terra “era o centro do universo”. Em vez disso, o universo tinha um ponto central; e a terra (por acidente, como Aristóteles poderia ter dito, se ele falasse latim) estava localizada de tal forma que seu ponto central coincidia com o ponto central do universo. É bastante compreensível que ignoremos essa distinção ou sintamos que ela é meramente trivial, dada a nossa tendência de ler Newton de volta à física pré-newtoniana. Para Newton – e também, indiretamente, para Einstein – é a terra, a massa, que atrai os objetos para o seu próprio centro. Mas, para Aristóteles, a tendência das coisas pesadas a cair não resultava da localização de uma certa massa, mas sim da influência da própria localização, neste caso a localização central - e não quero dizer o centro da terra como tal, mas o centro, ponto. É esse lugar central em si, não um corpo maciço, que atrai coisas pesadas para si. Como diz Aristóteles no Livro 4 da Física, o próprio lugar ''exerce uma certa influência.''(11) E é apenas o facto de a terra ser composta pelo elemento mais pesado (sendo a terra mais pesada que os outros três: água, ar , e fogo, nessa ordem) que explica por que o corpo em que vivemos está imóvel no centro do universo. Nesse sentido, portanto, muito estritamente falando, não deveríamos nem mesmo chamar a cosmologia aristotélica/ptolomaica de "geocêntrica", mas algo como "centrocêntrico", embora eu não tenha grandes expectativas de que esse termo pegue.
A explicação literal e física de Aristóteles de por que a Terra está no centro do universo tem consequências profundas, consequências que quase uniformemente vão contra as interpretações implícitas no grande clichê copernicano, conforme foi disseminado ao longo das histórias da cosmologia ocidental desde o final do século XVII. Na maioria das interpretações medievais da cosmologia de Aristóteles e Ptolomeu, a posição da Terra no centro do universo era tomada como evidência não de sua importância, mas (para usar um termo ainda em circulação) de sua grosseria.(12) Uma das exposições mais claras dessa ideia é encontrado nos escritos do grande filósofo judeu Moses Maimonides (1135-1204). Depois de traçar vários paralelos entre o universo como um todo e um corpo individual, Maimônides adverte, no entanto, que existem diferenças que minam qualquer analogia simples entre macrocosmo e microcosmo. Uma dessas diferenças diz respeito ao local e à importância do centro.
“As criaturas vivas dotadas de coração o têm dentro do corpo e no meio dele; ali ela é cercada pelos órgãos que ela governa. Assim, tira proveito deles, pois eles o guardam e protegem.... O inverso ocorre no caso do Universo. A parte superior engloba as partes inferiores ... Embora influencie tudo o que está contido dentro, não é influenciado por nenhum ato ou força de qualquer ser material. Existe, porém, alguma semelhança (entre o universo e o homem) neste ponto. No corpo dos animais, os órgãos mais distantes do órgão principal são menos importantes do que os mais próximos a ele. Também no universo, quanto mais próximas as partes estão do centro, maior é sua turbidez, sua solidez, sua inércia, sua obscuridade e escuridão, porque estão mais distantes do elemento mais elevado, da fonte de luz e brilho, que move-se por si e cuja substância é a mais rarefeita e a mais simples: da esfera mais externa. Na mesma proporção em que um corpo está mais próximo desta esfera, ele deriva propriedades dela e se eleva acima das esferas abaixo dela.(13)”
Essa visão de nosso lugar no universo sustenta a advertência subsequente de Maimônides na mesma obra de que não devemos "pensar que as esferas e os anjos foram criados por nossa causa" (p. 276). Nas palavras anteriores de Proclo (412-485), ''o homem é... um 'ser distante': 'vivendo no fim do Todo, e mais distante deles (i.e., coisas reais), temos uma visão grosseira e percepção defeituosa.'''(14)
Um levantamento mais completo do pensamento árabe, judaico e cristão antigo e medieval — para o qual não há espaço suficiente aqui — reforçaria essa dimensão axiológica da cosmologia. Ascendente é a direção de melhoria e importância crescente (dentro do Cristianismo, por exemplo, o Céu está alto; Cristo ressurge da morte e entra no Céu; os espíritos dos devotos são exaltados - literalmente, "elevados ao alto" - e assim por diante). Em contraste, para baixo, em direção ao centro, é a direção da deterioração, da corrupção e da sepultura. Nesse sentido, Martianus Capella (410-439) aponta em seus escritos cosmológicos, que a terra está ''no meio e na base'' do universo.(15) Como o geógrafo árabe Al-Biruni (973–1048) declara, ''no centro da esfera da lua está a terra, e este centro é na realidade a parte mais baixa.''(16) Tomás de Aquino, o maior dos filósofos cristãos medievais, declara que, 'no universo, a terra - que todas as esferas circundam e que, quanto ao lugar, está no centro - é o mais material e o mais grosseiro (ignobilissima) de todos os corpos.''(17) Além disso, com base em uma extrapolação consistente segundo essa visão, a Idade Média concebia o inferno como sendo localizado bem no centro e, portanto, coincidente com o centro da Terra. Na Divina Comédia de Dante, portanto, encontramos o Inferno, o próprio inferno, no âmago da terra, bem no meio do qual, de acordo com a física aristotélica e também com a justiça poética, aparece Satanás: não dançando em chamas - pois o elemento de fogo pertence a outro lugar - mas congelado, imóvel, no gelo.(18)
Para resumir, a cosmologia pré-copernicana apontava não para a “centralidade” metafísica ou axiológica, mas sim para a pura grosseria da humanidade e sua morada. Nessa visão, a terra aparece como um poço universal, tanto figurativa quanto literalmente o ponto mais baixo do mundo. Como C. S. Lewis coloca, o modelo medieval não é de fato antropocêntrico, mas "antropoperiférico". Essa visão negativa abrange, finalmente, não apenas escritores árabes, judeus e cristãos antigos e medievais, mas também muitas vozes proeminentes que costumamos associar ao humanismo renascentista, tanto antes quanto depois da época de Copérnico. Giovanni Pico (1463–1494), mesmo em uma obra que adquiriu o título Oração sobre a Dignidade do Homem (1486), refere-se à nossa atual morada, a terra, como ''as partes excrementais e imundas do mundo inferior.''( 20) E um quarto de século após a publicação de De Revolutionibus, em 1568, Michel de Montaigne retoma o mesmo tema, declarando que estamos "alojados aqui na sujeira e imundície do mundo, pregados e rebitados ao pior e a parte mais morta do universo, no andar mais baixo da casa, e mais distante do arco celestial.'' (21)
Mas o que descobrimos quando nos voltamos desse rico e denso pano de fundo para o trabalho dos historiadores da ciência do século XX? Quão surpresos Pico e Montaigne podem ficar ao ler a declaração confiante de Morris Kline de que uma das “doutrinas predominantes do cristianismo” na época de Copérnico e Kepler era o “dogma reconfortante” “de que o homem estava no centro da universo; ...a principal preocupação de Deus'', e ''ator principal no palco central.''(22) Podemos evitar a conclusão de que o que realmente aparece como a visão predominante na Idade Média e além, desta terra como ''as partes excrementais e imundas do mundo inferior'' contradiz categoricamente as afirmações agora padrão de Kline e tantos outros que perpetuam esse grande clichê copernicano? Antes de chegar a essa conclusão, porém, consideremos algumas afirmações dos próprios copernicanos.
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4. COPERNICANISMO E A EXALTAÇÃO DA TERRA

Em contraste com Maimônides, Dante e Pico, o próprio Copérnico pode ser visto como “exaltando” a posição da humanidade no universo. Mais notoriamente, na carta ao Papa Paulo III com a qual ele abre De Revolutionibus, Copérnico conta como "começou a me irritar que os filósofos ... não pudessem concordar com uma teoria mais confiável sobre os movimentos do sistema do universo", que o melhor e mais ordenado Artista de todos moldou para o nosso bem (propter nos).' (23) Como Fernand Hallyn comenta em seu estudo de Copérnico e Kepler, 'se o homem é o beneficiário do mundo, sua profunda 'centralidade ' permanece, onde quer que ele esteja fisicamente localizado. ... o universo de Copérnico... permanece dessa perspectiva profundamente antropocêntrico.'' (24) O contraste com a advertência de Maimônides, mais de 300 anos antes, para não ''pensar que as esferas e os anjos foram criados por nossa causa'' dificilmente poderia ser mais claro. Ao longo do século passado, um punhado de outros estudiosos chamou a atenção, à sua maneira, para o caráter não antropocêntrico do geocentrismo medieval ou para as tendências antropocêntricas dentro do copernicanismo,(25) mas seus argumentos, por mais robustos que sejam, aparentemente simplesmente não foram registrados nem no popular nem no a mente científica erudita.
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Portanto, vamos examinar a exaltação que o copernicanismo faz de nós e de nossa terra contra o pano de fundo das suposições medievais que já esbocei - suposições segundo as quais nos encontramos em uma espécie de poço cósmico aqui no centro do universo. Se examinarmos o registro textual do copernicanismo, podemos ver o que tanto ele quanto seus oponentes consideraram ser as implicações axiológicas de suas ideias para a questão de nossa localização cósmica. Considere primeiro a famosa carta de 1536 de Nicholas Schonberg que precede o De Revolutionibus, na qual ele encorajou Copérnico a comunicar sua cosmologia a outros estudiosos. Na cosmologia de Copérnico, Schonberg resume, "o sol ocupa o lugar mais baixo e, portanto, o lugar central no universo". Portanto central, e não o contrário. Podemos também especular que Copérnico pode ter sentido um grau considerável de constrangimento, inicialmente, ao colocar o sol neste local baixo anteriormente ocupado pela terra humilde - e talvez até mesmo que ele esteja compensando esse aparente rebaixamento do sol quando, em seu famoso "hino", ele tão poeticamente (mas também com um apelo à praticidade) descreve o restacionamento:
E eis que no meio de tudo reside o sol. Pois quem, neste templo mais bonito, colocaria esta lâmpada em outro lugar ou em um lugar melhor, de onde iluminar todas as coisas ao mesmo tempo? Pois, de fato, alguns o chamam de lanterna - e outros de mente ou governante - do universo. Hermes Trismegisto o chama de deus visível, e a Electra de Sófocles, “o observador” de todas as coisas. Verdadeiramente, o sol, como se estivesse sentado em um trono real, governa sua família de planetas enquanto eles circulam ao seu redor. (27)
Minha própria suspeita é que essa extenuante reavaliação e reforma do centro, completa com ''trono real'' (notemos o sério jogo de palavras: ''tanquam in solio regali Sol residentes...''), foi um sucesso tão deslumbrante que desde então ficamos cegos para como os predecessores de Copérnico realmente viam a localização central.
Considere outra carta, uma sobre Galileu escrita pelo cardeal Belarmino em 1615, quase 80 anos depois da de Schonberg. Belarmino aborda a questão familiar de saber se a própria Bíblia dita uma visão geocêntrica. Mas, olhando além dessa questão e tendo em mente as evidentes implicações não elogiosas do geocentrismo para o status da terra, notamos como elas infundem a linguagem de Belarmino. Tanto os Pais da Igreja quanto os comentaristas modernos das Escrituras, diz Belarmino, concordam “na interpretação literal de que o sol está no céu e gira em torno da terra com grande velocidade, e que a terra está muito longe do céu e fica imóvel no centro do mundo.''(28) Certamente ''muito longe do céu'' está muito longe de evocar qualquer imagem de um trono ou pedestal! Linguagem semelhante é repetida por Galileu no que parece ser sua resposta a Belarmino. Aqui Galileu defende uma leitura menos literal: “No que diz respeito a colocar o sol no céu e a terra fora dele, como a Escritura parece afirmar, etc., isso realmente me parece ser uma simples percepção nossa e uma maneira de falar. Apenas para nossa conveniência.''(29)
A partir desta e de outras correspondências, fica claro que Galileu está interessado em derrubar não a própria Escritura, mas sim uma interpretação aristotélica obstinada dela. E uma das coisas sobre essa interpretação que ele mina é precisamente o status de isolamento cosmicamente descomplicado que Aristóteles e os seguidores de Ptolomeu atribuem à Terra. Em contraste, a versão de Galileu do copernicanismo promove a terra e seus habitantes a um papel de participação e reciprocidade dentro do esquema cósmico. Por exemplo, em Sidereus Nuncius (1610), Galileu apresenta explicitamente seu relato do brilho da terra - de como a terra envia luz para a lua assim como a lua brilha sobre a terra - como implicando comunidade e comércio entre esses dois corpos celestes, como de fato entre dois corpos celestes, ''A terra, com troca justa e grata, devolve à lua uma iluminação como a que recebe da lua.''(30) Além disso, Galileu escreve, este relato milita contra ''aqueles que afirmam, principalmente com base em que não tem movimento nem luz, que a terra deve ser excluída da dança das estrelas. Pois ... a terra tem movimento, ... ela supera a lua em brilho, e ... não é a fossa onde a sujeira e as coisas efêmeras do universo se acumulam.''(31)
A mesma ideia é repetida com grande força e clareza mais de 20 anos depois no Diálogo de Galileu, no qual seu porta-voz Salviati declara: “Quanto à terra, procuramos... enobrecê-la e aperfeiçoá-la quando nos esforçamos para torná-la como os corpos celestes e, por assim dizer, colocá-lo no céu, de onde seus filósofos o baniram”. De acordo com o relato quase unânime dos historiadores da ciência pelo menos no século passado, eles a teria colocando, ''em um pedestal'' no centro do mundo. No entanto, ao contrário da afirmação frequentemente repetida de que o geocentrismo antigo e medieval colocou a terra e a humanidade em uma posição de importância suprema ou privilegiada no universo, é o heliocentrismo, a nova cosmologia de Copérnico, que realmente constrói o lugar da humanidade como um de destaque. Na cosmologia ptolomaica, o lugar da terra é baixo e humilde. Mas, em contraste, a cosmologia de Copérnico e Galileu é, em mais de um sentido, arrogante.
As visões de Kepler também são surpreendentemente antropocêntricas. Para Kepler, a posição central seria totalmente monótona - e não me refiro apenas à falta de luminosidade. Ele argumenta que, porque o “homem” foi criado para contemplação, “e adornado e equipado com olhos, ele não poderia permanecer em repouso no centro”. Pelo contrário, ele deve fazer uma viagem anual neste barco, que é a nossa terra, para fazer as suas observações. ... Não há globo mais nobre ou mais adequado para o homem do que a terra. Pois, em primeiro lugar, está exatamente no meio dos globos principais... Acima dele estão Marte, Júpiter e Saturno. Dentro do abraço de sua órbita correm Vênus e Mercúrio, enquanto no centro o sol gira.''(33) Esta é claramente uma reconceituação completa do que significa estar no centro. Para exercer ou atualizar sua imagem divina adequadamente, os humanos devem ser capazes de observar o universo de um ponto de vista “central”, mas dinâmico e mutável, convenientemente fornecido pelo que Kepler vê como esta nossa estação espacial em órbita idealmente posicionada. E para ele, portanto, somente com a abolição do geocentrismo poderemos verdadeiramente dizer que ocupamos o melhor e mais privilegiado lugar do universo. De fato, Kepler estava tão convencido da superioridade da posição da humanidade aqui na terra que, encantadoramente, expressou certa pena por aqueles (ele pensou) que habitam Júpiter, e teorizou que, no plano divino, os jovianos, de modo que eles não sintam muita inveja de nós, habitantes da Terra, recebem algumas luas extras como forma de compensação: ''Que as criaturas jovianas, portanto, tenham algo com que se consolar. Deixe-os até ter ... seus próprios quatro planetas.''(34)
Então, novamente surge a pergunta: como o que os copernicanos e pré-copernicanos realmente escreveram se encaixa com os pronunciamentos dos comentaristas modernos? Onde fica a afirmação repetida (nas palavras de aprovação de Sigmund Freud) sobre aquele ''ultraje'' contra o ''amor-próprio ingênuo'' da humanidade que associamos com ''o nome de Copérnico?''(35) Como isso se harmoniza com o mesmo conto contado mais recentemente por Carl Sagan e novamente por Terrence Deacon, que diz que "Desde que Copérnico sugeriu pela primeira vez que a Terra Firma pode não estar localizada no centro do cosmos, a maioria dos vestígios remanescentes de especialidade humana entraram em dúvida?''(36) Sugiro que os próprios Copérnico, Galileu e Kepler, se apenas os lermos, minam a suposição fundamental de tais pronunciamentos, ou que a localização central equivale à especialidade humana, ou que a perda da localização equivale à perda da especialidade humana.
O FINAL ESTA NOS COMENTÁRIOS POIS NÃO COUBE

raw
translation
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The raws + quick translations will be typed here after the raws are released.
# Disclaimer: there might still be translation errors, the finalized version will be in the scanlation episode
(or a native speaker corrects right after the translation, depends on who has time)
if you see this posted on reddit, try going to the linked pad instead, since this is a living document ;)
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Translator(s):
Tierra
TL check:
Typing helper:
------------------------translations start below this line ------------------------------
[] = sura speech
() = thoughts
- vasuki in female form greets them with a smirk, wearing a collar like taksaka and kadru did -
Vasuki: Hello? Agni, long time no see.
[Vasuki
Ananta Clan Nastika]
Agni: Vasuki...!
넌 사가라에게 협력할
거면 진작 했을 놈이
If you were the type to cooperate with Sagara,
you would've done so long ago,
//7년 전엔 오지 않고
이제와서?
why did you come now,
and not 7 years ago?
Vasuki: 그거라면 네 옆에 있는
바유가 잘 알 거야.
Regarding that, Vayu right next to you
would know the answer.
지난 7년간 수라도에서
여러 번 마주쳤거든.
We've crossed paths many times
in the sura realm during the last 7 years.
Vayu: ..........
Agni: 아난타족 상황이
안 좋아져서...
The situation is dire for the Anantas...
//결국 아난타 부활에
종족 전체가 매달리게
된 거냐?
Is the whole clan putting their hopes on
Ananta's resurrection, after all?
Vasuki: 간단히 말하자면
그렇지 뭐.
That's right, in a sense.
7년 전엔 내가 나름
수라도에서 왕 대행 노릇
이라도 해야 했고,
7 years ago, I was forced to be the acting King
in the sura realm,
사가라의 계획이 좀
마음에 안 들기도 했거든.
and I didn't like Sagara's plan, either.
그 부활계획이 순수하게
왕으로서의 아난타를
바라는 것인지,
I don't know if the resurrection is
for the goal to reinstate Ananta as King,
혹은 그저 연모의 대상을
다시 불러내고 싶은 것뿐
인지도 모르겠고...
or simply for her to bring back
the object of her admiration...
마나스빈과 잘해보라고
기껏 배려했더니
I wished her all the best being with Manasvin, (?)
I conceded out of consideration
for her to be happy with Manasvin,
- panel of sagara hugging Manasvin -
*1부51화
*S1 Ep.51
정작 마나스빈은 버리고,
편법으로 왕위를 차지하더라니까.
but she unexplicably abandoned Manasvin
and took the throne herself.
but then she actually abandoned him
and took the throne by using expedient methods.
*S1 Ep.55
- panels of Anantas complaining about Sagara becoming King, with Vasuki staring at her back -
(but kinda not as lovingly as we thought?)YEP
참... 그땐 여러 가지
생각이 들더라고.
Truthfully... There were many thoughts
crossing my mind back then.
Truly... Back then, so many thoughts
crossed my mind.
(참 sounds more like 'sigh' 'Ironic' for astonishment/ 'very much'...
But maybe we can use 'Truly')
사가라도, 마나스빈도,
내가 정말 사랑했던
동족들인데...
Sagara and Manasvin,
they were my precious clanmates...
Both Sagara and Manasvin,
they were all my clanmates
who I truly loved...
Both Sagara and Manasvin
were my beloved clanmates...
"clanmates i truly loved"
- Vasuki sitting all alone, contemplating -
애초에 내 양보로
비롯된 일이니 화내지도
못하겠고...
I couldn't even get angry
since it was all caused by my concession
in the first place...
사가라를 떠나보내고
둥지에 틀어박혀서
생각을 하면 할수록
The more I let go of Sagara
and shut myself in the nest,
the more my thoughts swirled.
나 자신에 대한
혐오감만 커져갔지.
My self-hatred grew day by day.
- Taksaka looking at moping Vasuki in a corner of the nest with a sigh -
더 웃기는 건 그래놓고
지난 7년간 사가라를 까맣게
잊고 있었다는 거야.
What's even funnier is that
Sagara was completely forgotten for the past 7 years.
나도, 다른 녀석들도
모두...
By me, the others,
everyone...
- Vasuki talking to that high-ranking ananta with the spiky clothes -
왕이 마나스빈이었다가
바뀌었다는 사실만 알고,
It was only known that Manasvin had been King, and that the King changed,
바뀐 왕이 누군지를 모르는
상태가 되어 버렸지.
but we fell into a state of not knowing who had inherited the seat of King.
당연히 너 아니냐고
다들 날 지목하는데
Naturally, everyone pointed
and said it must be me,
정작 난 감정동조화도,
왕으로서 쓸 수 있는
능력도 없고...
but it was for a fact
that I did not held the emotional resonance,
and also not the abilites a King would wield...
혼란스러운 와중에
타라카족은 습격해 오고,
In the midst of that confusion,
the Taraka Clan attacked,
- giant tarakas squashing some terrain -
- some guy clinging to vasuki -
죽어가는 동족들은
날 원망하고,
and my dying clanmates resented me,
유리한 환경을 조성해줄 수 있는
대지의 신조차 없고!!
even the god of earth, who could have
created a favorable environment for us, wasn't there!!
(?not so sure)
- Vasuki kneeling in front of a pile of dismembered corpses -
- back to the convo with the gods -
Vasuki: 지난 7년 동안 그런
엿 같은 상황을 버텼어.
I have endured my crapsack situation for the past 7 years.
이제 아난타족으로
살아남은 놈들은 극소수...
And now, there are only a handful
of survivors of the Ananta clan remaining....
//대부분은 이미
아수라족으로 전향했지.
Most of them have already defected to the Asura Clan.
Agni and Vayu: ......
Agni: 지난 7년은 사가라의
존재감이 사라져 있는 상태였어.
나도 최근에야 알았고...
For the past seven years, Sagara's presence had disappeared.
I only recently found out...
- vasuki closes eyes -
Vasuki: 알아. 사가라가 돌아와서
설명해줬으니까.
I know. Since Sagara returned and explained it to me.
Vayu: 넌 그럼 사가라 때문에
그 고통을 겪어 놓고도 지금
사가라를 돕겠다는 말인가?
So you went through all that pain because of Sagara,
but still want to help her now?
- Vasuki opens eyes -
그만큼 절박한 거지.
That's just how desperate the situation is.
마음에 들지 않는
부활계획일지라도
Even if it's the resurrection plan I dislike,
이젠 그거라도 붙잡지 않으면
정말 끝장나게 생겼거든.
if we don't grasp at that right now,
we are facing certain doom.
- Vasuki changed to male form, shadows behind him twisting into snake heads and red colofissures starting to spread from his feet -
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Season 3 Episode 282
Kubera and Kubera (18)
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- ground breaking apart, revealing red color / lava? -
sfx:crack
sfx: rumble
T/N: he is just standing there.. . menacingly.... lmao
- vayu and agni still in elemental mode -
Vayu: 힘을 숨길 생각이 없군.
He has no intention to hide his power.
기선제압? 아니면
끝장을 보겠다는 건가?
Should we do a preemptive strike?
Or do you want to just stand here waiting for him to finish?
Agni: 조심해. 바유.
Careful, Vayu.
인간계에서 인간형으로
저런 초월수치를 보인다는 건
아마도...
Showing such a transcendental
in the human realm, in human form...
- Vasuki with glowing red collar, the lines on his face and his eyes also glowing red -
타크사카와 같은 방식으로
넘어왔다는 뜻이니.
means that he likely crossed over
the same way Taksaka did.
Vayu: 그거라면 나도
브라흐마님께 설명
듣고 왔다.
In that case, I also came here after hearing
Brahma-nim's explanation about it.
저 목걸이까지 보면
거의 확실한 것 같군.
Looking at that collar,
it's all but certain.
Agni: 바스키! 좀
진정하는 게 어때?
Vasuki! How about calming down for now?
(Google Translate: How about chilling out a bit?)lol
네 친구 타크사카도 여기,
윌라르브에 있거든.
Your friend Taksaka is also right here,
on Willarv.
Vasuki: .....
Agni: 타크사카가 말하길,
그 목걸이가 걸린 상태에서
쓰는 힘은 칼리를 통해서
발현되는 것이고,
According to Taksaka,
the power you use with the collar equipped
is manifested through Kali,
- flashback to taksaka using force against berserk chandra -
무리한 힘을 쓰다간
타라카족처럼 될 거라고 했어.
and using excessive power
could turn you into a Taraka.
먼저 죽은 카드루도
무리하게 힘을 쓰다가 이성을
잃고 타라카화됐었지...
Kadru, who is already dead,
lost his temper and became a Taraka
after overexerting himself...
- flashback to chandra and agni fighting tarakafied kadru -
Agni: 네 목적이
사가라를 위함이든,
동족을 위함이든,
Whether your purpose is for the sake of Sagara,
or your clanmates,
- Agni looks concerned -
혹은 다른 무엇을 위함이든,
여기서 끝나버리면 곤란
하지 않겠어?
or perhaps even something else,
do you really want to risk finding your end here?
- Vasuki smiles with his eyes hidden -
새삼 걱정해주는 거야?
고맙긴 한데...
Are you worried about me again?
Thanks, but...
- Vasuki raises his hand, red flare starting from it -
내가
I...
- Vayu and Agni alarmed -
너희 둘을 상대하면서
think that, against you two,
무리할 필요까진
없을 것 같은데.
I wouldn't have to everexert myself at all.
- bunch of fire snakes looming over agni and vayu lol -
gods: ....!!!
- sneks lunging at gods/vayu -
sfx. vhoooosh
- vayu dodges, then makes air blast against a snake head -
sfx: whoooom
- from behind the snake head, a weird fire with white core and dark red flames around is aiming for vayu -
Agni: 스쳐서도 안 돼,
피해!!
Don't even graze it,
dodge!!
Vayu: !!
sfx: swish
- vayu barely dodges the fast streeak of fire, which goes on to absolutely blast some mountains, carving a deep trace -
sfx: whoosh
- vayu shocked -
(Vayu:) 멀리 피하려고 했는데
뜻한대로 이동 되질 않았다.
간발의 차로 겨우 피했어.
I tried dodging it, but it didn't move as I expected.
I just narrowly avoided it.
Agni: 태고(太古)의 심판.
Ancient Judgement.
T/N: 太古 = ancient times/ remote ages / time immermorial
내가 지옥불의 검으로
습득하려고 애썼는데 결국은
성공하지 못했던 기술이야.
I tried to learn it using the Sword of Hellfire,
but in the end, it is a skill I was never successful in learning.
Vayu: 그렇다는 건... 네가
저걸 맞고 살아남은 적이
없다는 뜻이군.
That means... You never even once
survived being hit by it.
Agni: 그렇지...
Yup...
저 녀석, 어지간히
진심인 모양이야.
That guy's getting pretty serious.
- Vasuki standing on a field of destroyed ground with lava flowing in between pieces of rock -
_________________________
- switch to icy water channels where leez and co. hide -
[Tatia:] 소나! 정신이 들어?
Sona! Are you awake?
- Sona opens his eyes -
[Sona:]...타티아?
....Tatia?
...!!!
- sona almost jumps up when he sees kalavinka('s face) in front of him -
[Tatia:] 앗, 아냐. 이쪽은
적이 아니라...!
Ah, no. She's not an enemy...!
- chibis sitting and talking -
(설명중입니다)
(explaining the situation)
[Sona:] 뭐야... 알았어.
나도 이딴 거끼고
있을 생각 없으니...
What... Well, alright.
It's not like I even intended
to do something like that...
[Tatia:] 잠깐, 잠깐만, 소나.
Wait, hold on, Sona.
또 아까처럼
폭주하면 곤란하니까,
그 전에 확실히 해두자.
It would be troublesome if you ran berserk again,
so let me tell you this beforehand.
- Ran stands next to them -
란은 야크샤님의 심장을
갖고있지만, 야크샤님이
지키고 싶어했던 인연이야.
Ran possesses the heart of Yaksha-nim,
but he was the bond that Yaksha-nim intended to protect.
네가 정말 야크샤님을
존경한다면, 그분의 뜻도
기릴 줄 알아야 해.
So if you truly revere Yaksha-nim,
you should know this and honor his will.
- Sona and Ran eye each other -
......
......
- sona turns away, moping -
[Tatia:] 소나가 저런 태도면
미안하다는 거야.
I'm sorry about Sona's attitude.
(Ran:) 저게?!
That's it?!
(seems he expected some outburst or smth xd)
하지만 호전성 때문이라면
언제 또 그런 일이 생길지 모른다.
마음 놓아선 안 돼.
Well, but if it was because of belligerence,
I never know when it might happen again.
I can't let my guard down.
- Sona hands the necklace to Tatia -
[Tatia:] 그리고난이제
이녀석들하고 함께하기로 했어.
아난타족은 따르지 않을거.
그러니까 너도...
And I've decided to join these people here from now on.
I will not follow the Anantas anymore.
So, you also...
[Sona:] 알았어. 알았으니까
이거 가져가.
Alright. Got it, so take this.
- Tatia hands it to Kalavinka, who equips it and her head changes back to human with a glow -
[Tatia:] 그러고 보니 너 이거 차려면
일부러 폭주해야 하겠네...
내가 도와줄까?
Come to think of it, you need to go berserk
on purpose if you want to equip it...
shall I help you?
[Kalavinka:] 아~ 아니, 난 상관없어.
예전에 어디 처박혀서 수련할 때
착용조건 풀어놨거든.
Ah~ No, no need.
I managed to release that equipping condition
when I was stuck training at one place.
거긴 이걸 채워줄 사람도
없으니까 내가 스스로
찰 수밖에 없었고...
There was no one to help me equip it,
so I had no choice but to learn how to do it myself...
- she puts back on her earrings, turns and sees Maruna breathing a sigh of relief seeing her human appearance -
[Kalavinka:] 오라버니 표정이
매우 밝아지셨네요
Elder brother, your face brightened so much suddenly.
- maruna looking at her like he is proud/glad lmaooo while kala froze -
[Maruna:] 무슨 소리냐.
난 똑같은 표정이다.
What are you talking about.
It's the same as before.
- Leez and Ran talking in the background -
- Ran looking back towards the suras -
Ran: 그럼 이제 어디로?
So where do we go now?
바유가 껄끄럽다고 해서
마냥 여기 있을 순 없잖아.
We can't just stay here just because
Vayu might be an issue.
Leez: 일단 유타가 먼저예요.
The priority is Yuta.
- she talks towards Tatia and Sona -
수라도의 유타는...
지금 어떤 상황인가요?
Yuta's situation in the sura realm...
how is it right now?
타티아씨. 솔직하게
말해주세요.
Ms. Tatia. Please tell me honestly.
[Tatia:] ......
[Sona:] 유타?
Yuta?
[Kalavinka:] 자타유 말이야.
She means Jatayu.
[Sona:] 아 그 녀석 아마
지금쯤 죽었을
Ah, that guy's probably dead by now.
[Tatia:] 죽이자는 쪽으로 의견이
모이고 있긴 했습니다.
Opinions were raising in favor of killing him.
- Sona looks unconcerned while Tatia is at least concerned it seems (probably about how sona is saying it)-
[Tatia:] 하지만 반대파도 적지 않았으니
아직은 괜찮을...
But there are not that many opposers yet, so he should be fine...
[Sona:] 어차피 곧 끝날걸.
It'll all be over soon, anyway.
아수라가 본격적으로 나설 참이었고
곧 신계에서 브라흐마를 비롯한
신들도 온다고 했으니까.
Asura was about to step out in earnest,
and it was said that gods including Brahma
would come from the god realm soon.
- everyone frozen -
그 자식들, 내가 그렇게
경고해도 알아 처먹질 않고...
Those jerks, even though I warned them
not to pig out/rush it...
(??not sure)
Idiots, they wouldn't listen the fuck up when I warned them.
결국 다 먹히든 말든
이젠 내 알바 아니야.
Well, in the end, it's not my job anymore
to prevent them from getting eaten.
Leez: 뭐래요? 란 오빠.
What is he saying? Ran-oppa.
Ran: 그... 어... 유타가 좀
위험한 상태라고 하네.
Ah... Uhm... He says Yuta
is in a bit of a predicament.
Leez: 란 오빠가 순화시킨게 그러면
사실은 죽을 위기겠네요.
You probably are putting it milder than it is,
so he is in fact facing danger of dying.
(T/N: how do you say beschönigen in english xd like "i know you say it nicer than it is") -> sugarcoat
Ran: .....
Leez: 그럼 수라도로 가요.
Then let's go to the sura realm.
- Leez with determined stare -
유타의 형과
여동생이 있고
Yuta's elder brother
and his younger sister...
카사크씨처럼
신월의 문'을 쓸 수 있는
5단계도 둘이나 있는데
and there are also a total of two
5th stages who can use the
'Crescent Gate' just like Mr. Kasak;
유타 구하기를 마다할
이유는 없잖아요.
You have no reason to refuse
to go save Yuta.
To be continued
Currygom’s comment: [none]

(Unhinged) theory time!

Thurr is Nesta Archeron.

Disclaimer: This theory aligns with the thinking that the ACOTAR, CC and TOG worlds are not existing on the same timeline. I understand that Aelin flew past Prythian, and that SJM has recently spoken about this matter, but I have addressed that (and all other evidence) here! There's so many ways a non-linear timeline could work (and I've already posted a few theories with different variations), but the most basic is that Throne of Glass is occurring in the past, ACOTAR is the present, and Crescent City is the future. So, at the end of HOSAB, Bryce has gone back in time.
Now, let's get into it!
---

Nesta's powers.

As of ACOSF, we are made to believe that Nesta has given up her powers (or most of them, anyway). But, what if she doesn't need them...?
Instead, Nesta has the Harp, the Mask, and the Crown. She has the Dread Trove.
Even though Mor tries to hide the Dread Trove at the end of ACOSF, the book concludes with this important passage:

"I got a crown of my own, don't worry" Nesta said, even as she knew that Mor was now winnowing all three objects of the Trove back to the place Nesta had taken them from. She'd summoned them, working around Helion's spells. No spell could ever keep them from her - Briallyn had spoken true about that."

To me, SJM is making clear that Nesta's connection - and use - of the Dread Trove is far from over.
Art by mistilteinnart

The Horn.

In ACOSF, it is also suggested that there is a 4th Dread Trove item (made of "age-worn born"). It seems to be popular consensus among CC and ACOTAR readers that this missing item is the Horn; the object tattooed into Bryce's back.
With this in mind, it is then worth noting that the Horn, when wielded at full power, can do anything. It can even allow someone to establish themselves as an Asteri.
https://preview.redd.it/95vckef3lnqa1.png?width=1080&format=png&auto=webp&s=0030b62d98bb3ab94d98656a8f758c574b2707b8
Thus, if the Horn is part of the Dread Trove, then logic suggests that the other Dread Trove items - of which Nesta can control and summon - would have that exact same power.
And it makes you think; if one Dread Trove item, such as the Horn, can allow someone to establish themselves as an Asteri... what can three Dread Trove items do...?
Three items that Nesta can wield to their full power...
This gives Nesta... almost God-like power.

The Crown.

One particular Dread Trove item is of notable interest for this theory - and that is the Crown. Towards the end of ACOSF, readers are informed that the Crown can harness and manipulate the power of weather - bending it to the users will:
https://preview.redd.it/yql8t5i8mnqa1.png?width=1050&format=png&auto=webp&s=22a8c346190fbd9adad20b8336f5e962c45d0f7d
I now want to point out some interesting parallels between Nesta - and storms.
For starters, there are multiple occasions where SJM describes Nesta using "storm" imagery:

• Stating that Nesta dances like a "night storm"

"One spin after another after another, moving across the now-empty dance floor like a night storm"

• Nesta's rage is often likened to a "storm"

"Rage rippling like a storm around her, Nesta stepped back into Velaris at last"

• And Nesta even describes herself as a "storm cloud"

"Nesta felt like a storm cloud standing amid it all"

But perhaps the most salient example, is when Nesta comes face-to-face with Tamlin. As Nesta starts to feel her rage - to threaten Tamlin with her wrath - thunder starts to grumble in the sky.
https://preview.redd.it/yzfgv3z0nnqa1.png?width=1058&format=png&auto=webp&s=6746486643cd601819328e43f3d40af69eea194b
Then, in that final battle on Ramiel, where Nesta faces off with Bellius - lightning is mentioned multiple times.
So many more times than what is shown here - this is one screenshot of many!
In fact, Sarah's use of thunder and lightning in this scene was so overt, that many readers started thinking about Thurr - the storm deity mentioned in Crescent City 2 (who presumably could wield thunder and lightning). As a result, many theories started popping up about Thurr's connection to Ramiel and the Illyrians (that maybe Thurr was even an Illyrian himself!)
However, what if the thunder and lightning had nothing to do with the Illyrians... but Nesta instead.
And dare I say it... what if Nesta IS Thurr?
And, in future books, through the use of the Dread Trove - most notably the Crown... what if Nesta will harness the power and lightning and thunder?
Art by InkFae

Thurr.

We are first introduced to Thurr in the very first chapter of Crescent City 2 - Bryce notices a statue of a fae male using a hammer - lightning is cracking, and he is forging a sword.

"On it, a powerful Fae male stood poised above an anvil, hammer raised skyward in one fist, lightning cracking down from the skies, filling the hammer, and flowing down toward the object of the hammer's intended blow: a sword."

Now, who is the only other character in the SJM universe who also raises a hammer, and forges a sword - in the exact same manner?
Nesta.

"Nesta's arm arched above her, the hammer gripped in her clenched fingers. It was a dance, each of her movements timed to the ringing echo of the hammer on the blade. She pounded the sword to a music no one but she could hear."

And, is it then any coincidence that the swords Nesta created emitted "iridescent sparks" and "crackling magic"....?
https://preview.redd.it/tyujkbg4vnqa1.png?width=1084&format=png&auto=webp&s=d5e4f18de0ef6490e331aed0b108da8a5ea00278
(Which, is also the exact same description of the Starsword when Hunt filled it with his lightning...?)
However, you're probably thinking: "But Thurr was a man!"
You've also probably picked up on Thurr sounding just like Thor - the Norse God of thunder and lightning - and also a man.
https://preview.redd.it/6fg7r3mivnqa1.png?width=1920&format=png&auto=webp&s=bc842f1520f9905d5e59ef0bf92c8a35b097fd4a
But, what if history got it wrong...?
What if Thurr was instead a woman?
Because, when you look at SJM's Pinterest board for Twilight of the Gods (her rumoured next series...)
Huge thanks to Paloma05Bellon for finding this image! :))
A little closer...
https://preview.redd.it/2is7ylpuvnqa1.png?width=1031&format=png&auto=webp&s=0977faab08a3a105b4fefe36c8a499bfe8ad2c78
That's LADY THOR!
https://preview.redd.it/wu5vlzowvnqa1.png?width=556&format=png&auto=webp&s=737e47b347586d1b6d123155cca2226f7aa8dd1e
And, you can't tell me that Nesta as Lady Thor - or rather, Thurr - isn't so damn fitting (especially if we get a scene where she's leading the Valkyries into war...)
https://preview.redd.it/340alvt2wnqa1.png?width=1400&format=png&auto=webp&s=162b711bb43dffff01806d93e367042db0051467

Ancestry.

Going back to that statue of Thurr, it was rather interesting that Bryce's father (Randall) likened it to Hunt - to which Bryce then joked that the statue was a "long lost relative" of Hunt's.
We know Hunt has similar lightning and thunder powers. They must have originated from somewhere, but strangely... no other character in the SJM universe possesses such power.
Unless, they haven't possessed it... yet. Given that this theory operates on the different timeline hypothesis; what if we are yet to see Nesta wield these powers, achieve her status as Thurr - and her (and Cassian's) descendant is Hunt?
Although, it is rather interesting that Hunt is said to look exactly like the statues of Thurr. If Nesta was Thurr - but this detail was twisted throughout history, replacing her with a man - what if the figure people currently know as Thurr, is Nesta and Cassian's son instead?
Is that who Hunt descends from...? (Or, could he be his father...?)
I mean... many readers have commented on the likeness between Hunt and Cassian.
Art by Dominique Wesson
And, let's not forget that Nesta and Cassian's bargain tattoo was an eight-pointed star - the symbol of the Starborn fae.
Art by izziesdrawings
We also know that "Project Thurr," the Dusk Court, and the Starborn are seemingly all connected...
So, although it's crazy to think about, perhaps it's not out of the realm of possibility.
I'll guess we'll have to wait and see! ⚡️⚡️⚡️⚡️

Formula 1 is a funny (70-year) old business: For all its secrecy, very little remains secret for long.
The reason is simple: F1 is a global sport which ultimately relies on a small world centred around an arc running west from Silverstone (Aston Martin) to Brackley (Mercedes) and Banbury (Haas) to Enstone (Alpine) and Wantage (Williams) before heading south to Woking (McLaren) and east to Milton Keynes (Red Bull).
Virtually all players are on first-name terms, having variously crossed paths along the way and most are eager to whisper about their successes since they parted ways with Team A to join Team C, with B having been where they worked with XYZ.
If they don't spill the beans while at the local hardware shop on (non-race) weekends, their wives surely do so while awaiting the 4pm school bell…
Thus, no sooner had we revealed progress made to date by the four candidate teams - including the Saudi-backed Formula Equal hopeful - who plan to enter F1 by 2026 under the FIA's Expression of Interest process, than various sources divulged details about Hitech GP's nascent project.
What these sources collectively shared with RacingNews365 about progress made to date by what is code-named H26 is nothing short of astonishing.
Indeed, one of our sources indicated that so far advanced is the project that wind tunnel testing is already underway using the former Mercedes (50%) facility situated in Silverstone and currently used by that team's Mercedes Applied Science advanced engineering division.
All this makes sense as another source suggested that Hitech is focused on a Mercedes powertrain (PT) partnership, which could see Hitech replace the upwardly mobile Aston Martin Racing operation as the de facto Mercedes 'B' team.
Relations between Mercedes F1 CEO Toto Wolff and Aston owner Lawrence Stroll are said to have soured, a situation not aided by the Green Team's current form using the same PT.
H26's aerodynamic preparations are understood to be focusing on 2022/23 models to verify data ahead of release of the first 2026 regulations – due in June 2024 as per the FIA's International Sporting Code, which demands that regulations "which affect the balance of performance between automobiles" are formalised at least 18 months before the start of an applicable season.
Equally, H26 has commenced design of a F1 chassis based on known crash test and load factors, with side intrusion panel, deformable structure and a roll hoop design allegedly also in process.
According to a H26 team member, the plan is to ensure the team are ready to hit the ground running once (if?) the FIA grants the green light once the selection process is complete.
Target date is 30 June, although some deadlines, including the closing date for EoIs are said to have slipped, the latter from 30 April to 15 May, 2023.
Whatever, said team member was adamant H26 have lodged all registration formalities well ahead of deadline.
H26 is headed by Dave Greenwood, an ex-Ferrari performance engineer with widespread F1 and WEC experience, with Mark Smith, formerly with Renault, Red Bull Racing and Caterham, as Technical Director.
Keith Barclay (also ex-Renault/RBR) is Chief Designer, with James Knapton (various F1 teams) as Head of Vehicle Science. Such folk do not come cheap…
The eventual plan is for H26 to operate out of a purpose-built 40-acre campus in Bicester – for which planning permission is said to have been granted.
Until the facility is completed, the 60-head-strong H26 operation is working out of two units in Silverstone, namely Hitech's former F2/3 base which became vacant after the feeder series team moved into bespoke facilities in Silverstone. More hires are said to be imminent.
Hitech team principal Oliver Oakes (pictured above with George Russell in 2016), world karting champion in 2005, has long eyed a move to the big league, much as Jordan, Williams, McLaren and Stewart (now Red Bull) did: one formula at a time.
Hitech was originally funded by Dmitry Mazepin (below) father of one-time F1 driver Nikita; however, sources close to Oakes are adamant the two split, albeit on friendly terms, even before the Ukraine invasion.
This, of course, begs the questions: Where does the funding to sustain at least 60 highly qualified (and expensive engineers) for three years come from; how to fund the entire operation going forward until it washes its own face?
Wolff recently opined that it now costs about a billion bucks to get a team up and running until it qualifies for prize monies in its own right.
Oakes is said to have sourced the requisite backing – one of the backers listed on the team's website is an Emirati oil company – and, while suspicions abound as to the source(s) of Hitech's funding, forget not that the ultimate beneficiary owner(s) of Williams is also secret.
Yes, Dorilton Capital owns Williams, but who owns Dorilton?
When the BBC in late 2021 wrote in its Frank Williams obituary that Dorilton "is led by [Guernseyman] off-shore banker Peter de Putron" these references were removed post haste.
Too close to the truth or totally wide of the mark? Who knows, but the fact remains that the source of the Williams team's funding is secret.
Under the circumstances the FIA and F1 would be hard pushed to disqualify H26 on that basis.
This leaves the FIA/F1 with the unenviable task of sifting through four candidate teams – Andretti, Formula Equal, H26 and Panthera – all of whom have unique selling points, then decide which, if any, qualify for two vacant slots.
Consider this: two Middle East-linked teams, one with a 50/50 gender split and the other working its way up motorsport's team ladder, Andretti/Cadillac which ticks US boxes, plus Asia-linked Panthera.
Either way, at least two will have blown enormous sums of cash on their dream of entering F1…
RacingNews365 has contacted Hitech and Mercedes F1 for comment.
Join Balve Baines, RacingNews365.com journalist Michael Butterworth and Dieter Rencken, Editorial Director of RacingNews365.com, to discuss the key talking points ahead of the Australian Grand Prix.
Source: https://racingnews365.com/plans-for-new-british-based-f1-team-revealed

Já não fiz este post no portugal para não me foderem com um ban como é tradição mas ainda assim gostava de uma explicação de se estar a censurar a conversa em torno da criminalidade..
Há anos que o sub censura conversa sobre impacto social de políticas migratórias que não visem a integração dos imigrantes.
Desde que o governo começou a abrir fronteiras indiscriminadamente a todos os imigrantes da CPLP que os mods censuraram todos os comentários que exprimam a indignação e a preocupação com o impacto dessas mediadas na sociedade.
Passei este último ano a assistir à minha cidade (Porto) ficar visivelmente mais violenta e tensa mas ai de mim falar do assunto. Sempre que o fazia tinha que ser com paninhos quentes para não falar da imigração estúpida e a reposta era sempre a mesma: "culpa é da cmtv" ou como eu sou "chegano" ou lá o caralho.
Agora começam a sair os dados que mostram o impacto que estas alterações têm na sociedade.
Primeiro bloqueiam o artigo de como atingimos o maior número de violações dos últimos dez anos (caguem na desculpa do covid).. lembram-se dos múltiplos posts sobre grupos de imigrantes a intimidar e violar raparigas no Porto? Eu lembro...
Agora bloqueiam o artigo que fala do aumento de criminalidade violenta. E eu só gostava de saber porquê? Qual é o objetivo de tentarem forçar a vossa narrativa e que está tudo bem?
Se calhar se tivessem permitido o discurso e o debate na altura as pessoas pudessem ter sido expostas a perspectivas diferentes que não culpar a imigração desregrada. Se calhar a culpa é mesmo das políticas migratórias.
Só não percebo o benefício para o sub, a comunidade ou a sociedade de censurar o debate em torno de um problema tão grave e crescente na sociedade. Ontem morreram dois num atentado terrorista feito por um afegão? Vamos continuar assim? "Vai ficar tudo bem"?

Disclaimer: The following is ponderous, fucking ponderous. The author of this post is doing too much!
I recently chanced upon an eleven-hour Eric The Medically Proportionate Actor playlist and listened to it over the course of a few days. That incorrigible, concupiscent, libidinal, coquettish, credulous, conspiratorial, churlish, dissatisfied little angel was truly one of a kind, and for better or for worse, there will never be another ETM.
Can I tell you my favorite Eric story real quick? I was once driving to Oakland from Los Angeles. It’s about a 5-hour drive - but, it can be up to noine with traffic. I had an Eric playlist going, and about four hours into it, where the turn-off for Sacramento is, Eric’s obituary episode came on. I was driving past this sprawling, preplanned, northern California, cookie-cutter community, the kind I always imagined Eric and Sweet Jon lived in. I’m driving past that and listening to Yawn Yawson talk about his dead friend and his lugubrious final days and, no lie Robin, I had to pull over to the side of the road I was crying so hard.
This ain’t The Astrophysical Journal, pal, but, in a shense, in “The Stern Universe”, Howard is the sun — everything revolves around him. Benjy is a black hole, Fred is the cold vacuum of space, and Robin is Uranus, but ETM was a planet, too. And as a planet, he had many satellites in his orbit.
Part of what Made (emphasis on the past participle) the Stern Show so great was that it was a collection of misfits and serious freaks that came together organically to create something original and beautiful and Eric, not for nothin’, was the most beautiful freak of them all.
On GP one in pink, you’ll find my assorted thoughts on aforementioned satellites.
TL;DR - My opinion on some of Eric The Actor’s friends, foes, foils, and fellators.
Shuli Egar (Friend): As insufferable as Shuli can be, his Wack Pack Contributions are huuuuuuuuge. Plus, he got Eric’s goodie bag back at the block party in San Diego - Eric definitely appreciated that. 6.5/10
Ralph Cirella (Foe): Shut up, berry-faced idiot. 3.5/10
Howard Stern (Foil): Despite what you see today, astute fans may remember that Howital was once the greatest radio performer of all time. When I was sixteen, I heard Lesbian Dial-a-Date and I knew this man revolutionalized radio. Howard played with Eric like LeBron James plays with a basketball. 10/10
Arthur Lange (Foil): Can I tell you a quick story? My dad (not a Stern fan) played on an amateur softball team with Artie in NYC in the 90s. He says Artie was the nicest, funniest guy he ever met. Even though he canceled his show and was costin' Sequoia money, his interactions with Eric are the stuff of legend. Thanks for calling, Eric. Aaaaand, next caller. 10/10
Johnny Fratto (Friend): Boy, oh boy. This is a hard one. Johnny has been pissing me off lately. He really was one of the most annoying callers: that grating accent; long, boring stories about his gay kids (I’m sorry I called your kids gay); constant interrupting with shameless, creepy plugs. But, he also facilitated many of Eric’s greatest performances. 5/10
Kendra (Fellator): I've been thinking about, and... she’s like, the meanest girl in the world. 0/10
Gary Dell’abitio (Foil): Gary’s (and Eric's) greatest weakness is that he has zero ability to recognize when he’s being messed with. They played off each other perfectly because they both truly believed it was all real. 10/10
Fred Norris (Foe): If you press that button… one more time. (10/10)
Vince From LA (Foe): Maybe the worst caller in the history of the show (close race between him and Pittsburg Pete), but wow could he get under Eric’s skin. Probably a bodybuilder on steroids. 4/10
Gonzo Shitcock - not to be confused with “Gonzo Stern” on Facebook (Foil): Too self-aware to ever truly be entertaining, still pretty funny. 6/10
We want to hear from you! Did I miss anyone, what other space junk was floating around Eric?
Bye for now.

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Starting off are Commands. Enabling community members to safely support others without trust is aligning web3 ethos to web2 platforms. This is a call to arms for the community on how to improve the subreddit and support of Osmosis ecosystem. Commands for Automod can be trigger with {!"command"}, for example {!Osmosis101} prompts Automod seen below. Generally ignore space, for example Gas Fee command = !GasFee
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